A exposição pode causar conflitos? Hoje, as redes sociais são um canal de comunicação bastante explorado entre as pessoas, cabendo ressaltar que, por esse motivo, os riscos de exposição de crianças e jovens por essas mídias, são preocupantes.
A Inteligência Artificial, quando usada por aqueles que ainda não tem o completo discernimento de suas atitudes, pode ser comparada a uma arma para destruição da autoestima infantojuvenil.
Hoje é muito fácil pegar fotos ou vídeos e manipulá-los, compartilhando esse resultado nas redes sociais!
Afetando, assim, o psicológico dos envolvidos…
Como mudar esse cenário de exposição?
Os pais dessa nova geração têm como missão, conscientizar os filhos a evitarem o compartilhamento de fotos via aplicativos ou plataformas.
Devem também monitorar as redes sociais dos filhos, gerenciando as interações realizadas.
Ainda não temos uma legislação robusta, com penalidades para os crimes virtuais, nem para o cyberbullying, porém há decisões em que, os pais do jovem que praticou o bullying, foram condenados a pagar indenização à vítima.
Entende a importância de conscientizar nossos filhos, que os atos por eles praticados, podem ter consequências que vão, inclusive, muito além da esfera administrativa escolar?
Muitos da geração 50+, sofreram, em algum momento da infância ou juventude, algum tipo de violência com os apelidos, a eles, conferidos.
Uns souberam lidar, outros, nem tanto, pois carregaram traumas para a vida adulta, sentindo-se inadequados e não pertencentes ao seio social.
Inversão de papéis
Uma ferramenta boa para que nossos jovens possam desenvolver a empatia, é a inversão de papéis.
Dessa maneira, colocando-se no lugar de quem sofre a violência, o jovem tem a possibilidade de entender o que passa o próximo, podendo com isso, mudar suas atitudes em relação ao mundo e as pessoas.
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