Qual comportamento plasmamos em sociedade? crianças e os jovens imitam as suas referências, copiam o que veem, e muitos dos que hoje estão no papel de pais foram criados sob o discurso do bateu – levou.
E o reflexo disso, é a cena dantesca ocorrida no debate político de ontem.
Não, não vou falar de política, mas do comportamento humano, ou nem tão humano assim.
Sabemos que, em situações de grande estresse, acionamos um mecanismo, à qual conheço como “gatilho de luta ou fuga”, e isso vale para desde que o homem é homem.
O que justifica o comportamento violento?
Ocorre que atualmente, estamos voltando e regredindo a um tempo de barbárie, a um tempo em que a honra é “lavada” com violência.
E se assim vemos de futuros candidatos ao governo do maior estado do nosso país, o que dirá não anda ocorrendo entre as quatro paredes de um lar.
Números alarmantes de incremento da violência doméstica, e tudo isso repercute negativamente na condução e na formação das nossas crianças e jovens.
Um mundo que vivencia duas guerras declaradas, fora as inúmeras outras que sabemos existir, onde o ter está valendo mais do que o ser, e valores estão se perdendo…
Somos bombardeados diariamente pelas notícias deletérias que geram ibope para a mídia, sim…
Curiosidade humana
Não assisti ao vivo o debate, mas o fato é que quis ver a tal “cena da cadeira”.
Faz parte da curiosidade do ser humano, afinal, se ainda habitamos esse planeta, é porque somos seres imperfeitos.
Assim, se não trabalharmos esses fatos dentro do contexto escolar e dentro das famílias, em breve veremos mais cadeiras voando por aí!
Afinal, replicamos o que vemos outros fazendo…
E, em especial, a geração Z, que praticamente, nasceu conectada.
E é extremamente influenciada pelo que dá IBOPE nas mídias.
Se não sinalizarmos sobre o perigo desse tipo de comportamento e o quanto isso está correlacionado à capacidade de gerirmos nosso emocional, poderá ficar ainda pior.
Assim, deixo o alerta para que peguemos esse episódio e mostremos aos que estão sobre a nossa tutela.
Conscientizando nossas crianças e jovens das consequências de atitudes impensadas, para que a violência não fique mais banalizada ainda.
Da mesma forma que como dizia o profeta: Gentileza gera Gentileza, temos que violência gera violência.
O que você, leitor, quer gerar?
Gostou do texto, fez sentido para você, curta e compartilhe.
Outros artigos pertinentes:
Bullying: o que está por trás?
A violência no âmbito escolar: um alerta à importância da parceria família e escola
Uma resposta